Será já em 2012 que o governo irá decidir o novo mapa autárquico, que se considera uma restruturação do poder local a nível dos concelhos e das juntas de freguesias, sendo uma imposição da troika, aceite pelo estado português.
“Com os problemas dos outros, podemos nós”. O ditado já é antigo, mas a possibilidade de Estarreja perder 4 freguesias começa a levantar alguma polémica.
As freguesias de Pardilhó, Beduído, Veiros, e Salreu, segundo o novo mapa autárquico, deverão desaparecer já em 2012. Marco pereira, conhecido advogado estarrejense alertou à 15 dias para esta situação, e os partidos locais começaram agora a afinar a estratégia para lidar com o assunto.
Segundo Arménio Ramos do CDU Estarreja, as propostas do governo são uma forma de desmantelar o poder democrático desde o 25 de Abril nas autarquias e não passam de um aborto.
Para Mário Simão do CDS/PP de Estarreja, apesar de ainda o partido não ter tomado nenhuma posição formal face ao assunto, diz ser necessário analisar e discutir a situação até chegar a consenso.
Já Marisa Mendonça do PS Estarreja, considera as propostas do governo muito vagas e de difícil interpretação.
No entender de Diamantino Sabida do PSD Estarreja, esta não é a melhor altura para a restruturação autárquica, e diz mesmo ser uma medida desnecessária.
De realçar um ponto comum entre todos os partidos ouvidos pelo ribeirinhas, a extinção das freguesias, não é bem-vinda.