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Governo não prevê ligação à A1 no Plano de Recuperação e Resiliência

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O Presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, Duarte Novo, criticou o Governo pela não inclusão da ligação à A1, reivindicada em conjunto com o Município de Anadia, no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

O líder da autarquia bairradina informou o Executivo e a Assembleia Municipal que avançou com “uma reclamação junto das entidades competentes”, na fase de audiência prévia do plano, que termina a 1 de março.

Paralelamente, a Câmara Municipal enviou uma carta aos empresários do Concelho para que se associem a esta causa e solicitem ao governo, de forma individual, a integração no PRR, como investimento prioritário, da criação de um nó de ligação à A1/IP1, em localização que beneficie as zonas industriais dos Municípios de Oliveira do Bairro e Anadia.

Duarte Novo mostrou-se bastante crítico com o PRR, considerando que se tata de um plano “sem estratégia e que não dá resposta aos empresários”. Também no âmbito social, o líder da autarquia de Oliveira do Bairro defende que o documento “não demonstra um caminho claro de como as IPSS podem aproveitar as linhas de apoio”, criticando ainda a inexistência de referências ao investimento na ampliação do Hospital Infante D. Pedro, em Aveiro, que também serve os munícipes de Oliveira do Bairro.

“Portugal não é só Lisboa e Porto”, criticou Duarte Novo, defendendo que “o Concelho de Oliveira do Bairro e a Região de Aveiro merecem muito mais” do que o previsto no PRR.

A reivindicação do autarca de Oliveira do Bairro seguiu integrada num documento da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) intitulado “Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal – Parecer e Contributos”, onde são elencados, entre outros aspetos, quatro “omissões e pontos fracos a corrigir” no PRR, nomeadamente a “Capacitação do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV) / Ampliação do Hospital de Aveiro e Qualificação dos Hospitais de Águeda e Estarreja”, “Vias para a Competitividade (PIMTRA – Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes)”, no qual se integra a questão da construção do referido nó de acesso à A1, “Qualificação da Ria de Aveiro, Defesa Costeira e Gestão das Alterações Climáticas” e “Ligação Ferroviária Aveiro / Viseu / Salamanca e o Porto de Aveiro”.

Sobre o nó de ligação à A1

A criação de um nó de Acesso à Autoestrada do Norte (A1/IP1), que beneficiaria as zonas industriais dos concelhos de Oliveira do Bairro e Anadia, é uma revindicação antiga de ambos os municípios, que, ao longo do tempo, têm aproveitado todas as oportunidades para apresentar os seus argumentos junto dos sucessivos governos e governantes.

Esta pretensão antiga está considerada como uma das primeiras prioridades propostas para a Região de Aveiro, no âmbito do PIMTRA – Plano Intermunicipal de Transportes e Mobilidade da Região de Aveiro.

Sobre o PRR

De acordo com informação do Governo, o PRR “é de aplicação nacional, com um período de execução até 2026, com recursos que ascendem a cerca de 14 mil M€ de subvenções, um conjunto de reformas e de investimentos que permitirão ao país retomar o crescimento económico sustentado, reforçando assim o objetivo de convergência com a Europa ao longo da próxima década”.

Com base num diagnóstico realizado de necessidades e dos desafios que o país vai enfrentar, o plano foi organizado em três dimensões estruturantes: a Resiliência, a Transição Climática e a Transição Digital.

Estas dimensões são concretizadas através de 19 Componentes que integram por sua vez 36 Reformas e 77 Investimentos.

Redação
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