O fogo que deflagrou, em Pardilhó (Canedo) e Bunheiro, ardeu durante vários dias, sem ter havido a capacidade de o controlar, mesmo com dezenas de bombeiros e pelo menos 10 corporações de Bombeiros que vieram ajudar no combate às chamas.
O Ribeirinhas correu alguns pontos do incêndio e aferimos que a dificuldade no combate às chamas se deveu a que os camiões de maior envergadura não conseguiam passar pelos caminhos estreitos da mata, tendo que ser os veículos de combate ao incêndio mais pequenos a combater as chamas, atrasando e por muitas das vezes sendo impotentes face à violência das chamas.
O fogo estava activo em pelo menos 12 pontos da mata e a limitação dos equipamentos a nível de viaturas rápidas e pequenas, que permitissem penetrar nos pontos mais quentes era muito grande, facto que fez com se arrastasse tantos dias o controlo efectivo deste incêndio.
O fogo chegou a estar extinto na madrugada de sexta-feira para sábado, mas sábado de manha voltou a acender-se, o que se desconfia de mão criminosa.
No sábado à tarde foi requisitado meios aéreos, que ajudaram no combate ao incêndio e muito particularmente em pontos onde era impossível o seu acesso por viatura ou a pé.
No domingo, o incêndio ainda lavrava, tendo provocado alguns acidentes automobilísticos, na estrada intermunicipal Murtosa — Estarreja, perto da rotunda do “Mata Vacas”, devido à má visibilidade derivada do fumo.