No Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, 18 de abril, o Município de Albergaria-a-Velha inaugurou o polo museológico ao ar livre das Mamoas do Taco, monumento megalítico com cerca de 6 mil anos.
Situadas na Zona Industrial de Albergaria-a-Velha, as duas mamoas que resistiram à urbanização do Concelho foram alvo de uma intervenção que permitiu a sua valorização e restauro. Os resultados desse trabalho foram apresentados nesta segunda-feira, na Biblioteca Municipal, na mesma altura foi lançado o livro “Taco a Taco – A história de 2 monumentos”, do arqueólogo que conduziu os trabalhos de restauro, Pedro Sobral Carvalho.
As mamoas são sepulturas que deveriam acolher as pessoas importantes da época. Geralmente são caracterizadas por uma pequena elevação no terreno, uma forma que está na
origem do nome, e no seu interior fica o dólmen ou anta, uma forma arquitetónica, com ou sem câmara, constituída por lajes de pedra, onde fica a sepultura. Bastante antigas e espalhadas por toda a Península Ibérica, as mamoas foram desaparecendo graças à crescente urbanização do território.