Em metade dos municípios portugueses os trabalhadores ganham em média menos de mil euros por mês. De acordo com o INE, Estarreja está acima da média nacional, com um ganho médio mensal de 1 297 €.
Estarreja está assim incluída no grupo de, apenas, 23 municípios no mapa nacional com remunerações acima da média. Na região de Aveiro, o município estarrejense é o que tem o salário médio mais alto. E na análise à região centro, Estarreja está no terceiro lugar.
Estes são dados que constam nos Anuários Estatísticos Regionais de 2021 divulgados este mês pelo INE – Instituto Nacional de Estatística. Em 2020, o ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem a tempo completo e com remuneração completa era, para o conjunto do país, 1 247 €. Os trabalhadores do Município de Estarreja receberam uma remuneração acima da média nacional: 1 297 €.
O retrato municipal deste indicador evidencia que em 154 (50%) dos 308 municípios, o ganho médio mensal dos trabalhadores por conta de outrem a tempo completo e com remuneração completa era, em 2020, inferior a 1 000 €.
Dos 23 municípios com ganhos médios mensais acima da média nacional (1 247 €), 11 situam-se na Área Metropolitana de Lisboa – destacando-se Alcochete (2 020 €), Oeiras (1 840 €) e Lisboa (1 703 €) –; três na Área Metropolitana do Porto – Porto (1 498 €), Matosinhos (1 388 €) e Maia (1 298 €); cinco na região Centro – Vila Velha de Ródão (1 367 €), Marinha Grande (1 330 €), Estarreja (1 297 €), Aveiro (1 286 €) e Constância (1 282 €) –; três no Alentejo – Castro Verde (1 941 €), Sines (1 861€) e Campo Maior (1 324€) –; e um na Região Autónoma dos Açores – Vila do Porto (1 779 €).
O Presidente da Câmara Municipal de Estarreja não se mostra surpreendido com os dados divulgados pelo INE. “Temos investido de forma significativa na captação de empresas de primeira linha para o Município de Estarreja e continuamos atentos e a olhar pelas que aqui já se encontram. Estarreja tem emprego e empresas de qualidade, onde os trabalhadores encontram motivos para cá se fixarem e continuarem por muitos anos. Os números relativos a Estarreja são sintoma claro disso”, considera Diamantino Sabina.
