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Município avança com Plano de Acessibilidade: Estarreja para Todos

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“Vamos começar a trabalhar a partir de hoje!” asseverou Paula Teles, coordenadora do Plano Municipal de Promoção da Acessibilidade.

As acções do Plano Municipal de Promoção da Acessibilidade avançam no terreno após o lançamento público, que teve lugar esta quarta-feira, na Biblioteca Municipal de Estarreja.

Ao mesmo tempo que se faz o diagnóstico com as barreiras a eliminar, no centro do Centro da Cidade e articulando com as zonas centrais das 7 Freguesias, pretende-se envolver e sensibilizar toda a comunidade.

“Estamos a construir um plano que há-de originar uma candidatura a fundos europeus para intervenção física, de requalificação urbana”. Mas, mais importante que a obra física, é querer e desenhar um município para todos, o que  não é possível sem a participação cívica dos seus munícipes. O objectivo é que “cada cidadão ganhe uma nova cultura nestas matérias”, resumiu o presidente da Câmara Municipal, José Eduardo de Matos, evidenciado o historial da autarquia nestas questões da mobilidade. Rematou que “continuamos a trabalhar para que todos possam viver e vir viver Estarreja sem restrições”.

Tendo como objectivo eliminar barreiras arquitectónicas, urbanísticas e psicológicas, no final deste programa, Estarreja “vai saber qual a sua radiografia e qual o caminho a seguir”, afirmou Paula Teles. O estudo “vai conter o levantamento, o diagnóstico e as propostas em matéria de acessibilidade.

Vamos entregar um dossier completo para que a Câmara saiba exactamente qual a sua radiografia e qual o caminho a seguir em matéria estratégica”.

A técnica promete entregar um “relatório o mais assertivo possível para de facto seja um instrumento importante na gestão municipal”, abarcando 5 áreas de intervenção: espaço público, edificado, transportes, comunicação e info-acessibilidade. “A Câmara vai ter a noção clara das ruas acessíveis e inacessíveis e os custos associados às barreiras diagnosticadas”.Serão detectados, ao pormenor, os problemas existentes e apresentadas as soluções e acções apropriadas para dotar a cidade de condições próprias do acesso universal.

Por outro lado, Paula Teles refere que vão ser desenvolvidas acções de sensibilização, formação e participação, envolvendo populações, associações e entidades locais “para que todas as pessoas comecem a perceber que a Câmara está envolvida num projecto de inclusão social”. O Município propõe-se a construir uma cidade inclusiva, partilhando essa responsabilidade, de modo a inserir dinâmicas municipais capazes de manter este desígnio cívico na agenda de trabalho de toda a comunidade.

Com um orçamento na ordem dos 150 mil €, o conjunto de acções imateriais (estudos, projectos, acções de formação e sensibilização e divulgação) terá uma comparticipação de 71,65% de verbas comunitárias.

Paula Teles deixou um elogio à decisão do Município pois este é “um trabalho que só vai dar chatices à Câmara no sentido de descobrir os problemas e os custos associados, mesmo assim a Câmara teve a determinação suficiente para em altura de crise avançar com este projecto.Os Munícipes devem elogiar acções destas que são extremamente importantes para a qualidade de vida de um território futuro”.

Em suma, Estarreja habitua-nos, também nesta matéria, a observá-la como uma cidade que cresce de forma sustentável, inovadora, pioneira e /  amiga de todos.

Simultaneamente, dará o exemplo para todo o país que, de forma integrada e simples, se pode investir no futuro de uma nova cultura de acessibilidade e mobilidade para todos.

A sessão foi acompanhada por uma intérprete de linguagem gestual, como sinal desse paradigma de mudança.

A aprovação da candidatura ao Programa RAMPA (Regime de Apoio aos Municípios para a Acessibilidade), permitirá a Estarreja continuar as práticas pioneiras em Portugal em matéria de acessibilidade.

A Câmara Municipal reforça e dá continuidade ao trabalho já realizado nesta área, — nomeadamente no Centro da Cidade de Estarreja e no Centro da Vila de Avanca, que deu origem aliás a 2 distinções atribuídas pela Associação Portuguesa de Planeadores do Território.

Redação
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