O povo saiu à rua, no dia 15 de setembro, um pouco por todo o país, no sentido de protestar contra as novas medidas de austeridade, impostas pelo governo, a terem efeito já no próximo ano.
Se o orçamento familiar já era apertado, para o ano vai ser ainda mais complicado, com a perca de um salário de todos os trabalhadores, quer do público, quer do privado, com o aumento da taxa social única para 18%.
A indignação mostrou-se em 20 cidades portuguesas, tendo Aveiro promovido uma das maiores manifestações, com uma adesão a superar as 10 mil pessoas.
Desde a estação da CP, passando pela Câmara Municipal, acabando no edifício do Governo Civil, foram ouvidas palavras de ordem dos manifestantes.
De lamentar um ferido, que se imolou com um gás inflamável e entrou no Governo Civil, tendo sido prontamente socorrido, estando livre de perigo de vida.
O país está assim num estado muito volátil, com a indignação a crescer, fazendo temer que o estado social esteja em perigo e que provoque a queda deste governo, que desde que tomou posse tem retirado muitos benefícios à classe média, que já vive no limiar da pobreza.