O antigo Cineteatro Avenida, no Luso, será reabilitado e transformado num Centro de Interpretação Ambiental. O projeto de Execução já foi adjudicado pela Câmara Municipal da Mealhada.
O antigo cineteatro dará lugar ao Centro de Interpretação Ambiental do Luso, com uma vertente fortemente marcada pela intervenção ambiental junto de toda a população, especialmente junto de crianças e jovens, à semelhança do que acontece no Centro de Interpretação Ambiental da Mealhada, localizado junto ao Parque da Cidade. Porém, a funcionalidade do edifício não se extingue no Centro de Interpretação, uma vez que, o Executivo de António Jorge Franco definiu para o projeto a criação de espaço polivalente para o desenvolvimento de atividades de dinamização socioeconómica, cultural, lúdica, educativa, ambiental, comunitária e desportiva.
Assim, foi já adjudicada a “Elaboração do Projeto de Execução” que preconiza a reabilitação do edifício, já muito degradado, e de todo o espaço exterior envolvente, incluindo as escadas confinantes que constituem a porta de entrada da Mata Nacional do Bussaco, candidata a Património Mundial da Unesco.
“O programa tem por objetivo fundamental a criação de um espaço com elevada qualidade estética e ambiental, com apreço pelo contexto histórico do edifício existente e estabelecendo uma relação de total coerência com a envolvente paisagística, considerando a reorganização funcional do espaço”, lê-se na descrição do projeto.
“Acreditamos ter aqui um bom projeto para a população da freguesia do Luso e não só. Se nos balizarmos no Centro de Interpretação da Mealhada, verificamos os milhares de pessoas que passam por aquela estrutura, do concelho, mas também de fora, com atividades diferenciadas para crianças, para idosos ou para famílias. A vertente ambiental tem no Luso e no Bussaco um enquadramento perfeito”, explica António Jorge Franco, acrescentando, no entanto, que a reabilitação está projetada de forma a que o espaço seja polivalente, nomeadamente para acolhimento de atividades culturais e desportivas.
